segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Eternidade (( desconheço o autor - a psicografia é atribuída a Chico Xavier ))


O que eu tenho não me pertence embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.
Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.
É isso… tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que acontece por uma razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido.

Além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho.
Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.
Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente.
Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.
Às nossas expectativas!!!
E sabemos lá quais eram as suas expectativas?
Nós tanto nos decepcionamos quanto decepcionamos os outros.
Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem.
Quando alguém lhe disser que o magoou sem intenção, acredite nela!
Vai lhe fazer bem, assim, talvez ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que “foi sem querer.”
Dê de você mesmo o quanto puder!
Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.
Seja uma bênção! Seja bom! Tente dar sempre o primeiro passo. Nunca negue uma ajuda ao seu alcance. Perdoe e dê de você mesmo.


Deus não vem em pessoa para abençoar.
Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.
Todos nós podemos ser anjos.
A eternidade está nas mãos de todos nós.
Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de encontrá-lo!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Onde você está?

  Onde está você com seus pensamentos nesse momento?
Será que está presente na conversa com os amigos, ou está longe, viajando por lugares distantes?

Onde está sua felicidade agora?
Será que está junto de você, ou está longe, em objetos distantes, em pessoas que se foram, em bens materiais que você ainda não tem?

Onde está seu sorriso agora?
Está em seu rosto, estampando a sua alegria e confiança na vida?
Ou será que foi levado por alguém que não está mais aqui? 
Será que seu sorriso ainda depende dos outros?

Onde está a sua vontade de viver, agora?
Está aí mesmo dentro de você chamando-o, a cada minuto, para as oportunidades, para viver os dias, ou está nas mãos de outras pessoas, e você está perdido sem saber para onde ir?


Quem é o dono da sua vida, da sua vontade e da sua motivação?

O que você precisa para ser feliz agora?
Um emprego? Será que você não consegue procurar um pouco mais? Quem sabe mudar os rumos? Ou procurar em lugares onde você nunca havia procurado antes?
Não coloque para si mesmo obstáculos demais!
Será que a felicidade está apenas na conquista de um emprego?

Talvez você precise de um amor.
Então cultive novas amizades! Lembre-se de que a amizade é a fonte do amor verdadeiro!
Procure se aproximar mais das pessoas, quem sabe!
Antes de querer ser amado, ame!

Onde está seu Deus agora?
Será que você já o descobriu dentro de você?
Será que você já o descobriu nas leis maravilhosas que regem o universo? Na proteção que recebemos, nas chances, nos encontros, nas bênçãos da vida?
Será que você já o descobriu nas estrelas, nos mares, nos ventos, no perfume das flores?

Onde está você agora?
No curso mais seguro da vida, tendo sua embarcação sob controle? Ou está à deriva? Distraído pelas ilusões que encrespam o oceano todos os dias?

Onde está você agora?
Buscando um sentido maior para tudo, buscando o crescimento espiritual, ou está preocupado com coisas tão pequenas, incomodado com problemas tão simples?

É tempo de saber onde realmente estamos.

É tempo de repensar muitas coisas, de dar um novo sentido a tudo, de redescobrir as coisas mais simples e possíveis, e recriar a vida, colocando-a em seu curso seguro.

Como nos ensinou o Mestre de Nazaré, onde estiver seu coração, aí estará também o seu tesouro.


Pense nisso! Por vezes nossos olhares se perdem no espaço à procura de algo que se encontra bem perto de nós.

Outras vezes permitimos que nosso sorriso siga atrelado ao passo de alguém que se afasta de nós...

Nossa alegria, tantas vezes, perde a força por causa de algo insignificante.

Às vezes permitirmos que a nossa vontade de viver se enfraqueça, vencida pelas ilusões e fantasias...

No entanto, para que não deixemos de viver o momento, intensamente, é preciso prestar atenção nas horas, no agora, no hoje, para que não deixemos escapar as mais excelentes oportunidades de construir nossa felicidade duradoura.

(( Redação Momento Espírita, a partir de um texto de autor desconhecido ))

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sonhos... Nunca abandone os seus! (( autor desconhecido ))

A pequena Jane, na terceira série, era muito aplicada em seus estudos. Filha de um piloto, ela sonhava voar. Um dia, em uma redação, ela abriu seu coração e revelou seus sonhos:

- Quero ser pilota de avião, ver as nuvens, e saltar de paraquedas!

A sua nota foi zero porque, segundo a professora, todas as profissões que ela listou não eram para mulheres. Viviam em meados do século XX.

Nos anos seguintes, Jane foi massacrada pela negatividade de muitos adultos:

- Garotas não podem ser pilotos de avião. Não são suficientemente inteligentes para isso!

E ela desistiu.

No último ano do ensino médio, a professora de inglês pediu que os alunos escrevessem sobre o que estariam fazendo dentro de 10 anos. Ela apenas escreveu que seria garçonete. Afinal pensou: - Isso eu serei capaz de fazer!

Duas semanas depois, a professora colocou a folha com a resposta de cada um dos alunos, virada para baixo, na frente de cada um deles, e agora pediu que escrevessem o que cada um deles faria se tivessem acesso às melhores escolas, a dinheiro e habilidades ilimitadas.

Quando terminaram ela disse:

- Tenho um segredo para todos vocês. Vocês podem conseguir tudo isso, se o desejarem de todo coração! Se não correrem atrás da concretização dos seus sonhos, ninguém o fará por vocês. Vocês têm muito potencial. Não deixem de utilizá-lo.

Jane ficou animada e ao mesmo tempo amedrontada. Depois da aula, foi falar com a professora e lhe contou sobre seu desejo de ser pilota.

- Então seja! - foi o que ouviu.

E naquele momento Jane decidiu concretizar o seu sonho. Foram 10 anos de trabalho duro, encarando oposições, hostilidades, rejeição, e até humilhação. Tornou-se pilota particular. Conseguiu graduação para transportar carga e pilotar aviões de passageiros, mas não recebia promoção porque era mulher. Mas ela não desistiu.

Foi em frente. Fez tudo o que sua professora da terceira série disse que era impossível. Ela pulverizou plantações, pulou de paraquedas centenas de vezes, e em 1978, Jane Harper foi uma das três primeiras mulheres a serem aceitas como piloto pela maior companhia aérea do mundo. Por fim, tornou-se pilota do melhor modelo de avião na mesma empresa aérea.

Tudo graças às palavras de encorajamento de sua professora e de sua determinação em alcançar e concretizar seus sonhos.

Quando éramos crianças não havia limites para sonhar. Pensávamos ter poderes de super-heróis e acreditávamos que alcançaríamos as nuvens. Imaginávamos que um dia poderíamos fazer todo mundo feliz. Eram muitos sonhos.

Mas as crianças crescem e se tornam adultas. E, quase sempre esquecem dos seus sonhos quando passam a ter contato com a realidade. Talvez encontrem muitos adultos desencantados que as façam acreditar que não podem perseguir e concretizar os seus sonhos.

Se você abandonou os seus sonhos é tempo de retomá-los. Não diga que é tarde, que você está velho demais, que não consegue mais. Decida-se e parta para a luta! Estude, persevere, conquiste. Utilize a força da sua fé. Acredite e invista no seu potencial. Tudo é possível àquele que crê!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Olhe Para Cima (( sabedoria popular ))

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e, inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.
Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.
Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima".
E lá estará alguém para te ajudar no que for preciso.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Os Pacientes (( autor desconhecido ))

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinha passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, e conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela...que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar. "O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O frio que vem de dentro (( autor desconhecido ))

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.

Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.

Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro".

E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.

Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar”.

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.

Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha".

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos".

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente, apagou.

No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:

– O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ser Forte (( Rhámar L´Húmistan ))

Ser forte, não é colecionar vitórias, mas não se sentir fracassado, ante o que pareça derrota. A força verdadeira não se dimensiona pelo impacto demolidor dos punhos, mas pela ternura construtora das mãos que acariciam e dos dedos que confortam.

Ser forte, não é ter a arrogância de não chorar, mas ter a coragem de parar o próprio pranto a fim de consolar as lágrimas de quem mais está sofrendo.

Ser forte, não é caminhar impávido com a coroa de louros à fronte, mas é cair coroado de espinhos e fazer tudo para levantar-se e para ajudar a que o irmão se levante.

Ser forte, não é não perceber a escuridão que ficou atrás da última lâmpada que se apagou quando se teve de sair do sonho, mas é a bravura de acender nova chama, de ligar de novo a luz, de abrir a janela da alma para sentir outra vez a claridade da manhã.

Ser forte não é ser insensível, mas sentir, compreender aquilo que não tem palavras para completamente traduzir e interpretar. Muitas vezes se exige mais força para proteger a pétala do que para derrubar a árvore imensa. Bendita seja a força do ombro amigo que ampara a cabeça cansada, dos braços que se enlaçam para enfrentar a fúria dos acontecimentos e o uivar do furacão, do coração que reanima no momento difícil, do pensamento que não se entrega, da alma que não para de lutar.

Ser forte é oferecer a própria fraqueza para somar-se à fraqueza de quem se feriu e, juntas, as duas debilidades se farão uma verdadeira e brava força que nada e ninguém conseguirá dobrar.

Ser forte, é mesmo quando com medo, procurar transmitir coragem; é, mesmo na dúvida, transmitir a verdadeira fé; é fechar a porta ao pesadelo e abrir o ser por inteiro ao sonho maior que se chama esperança.

Ser forte é, às vezes, sair catando os pedaços do corpo pisado e da alma marcada, e juntá-los todos, com bravura e carinho, para ficar de novo em pé, com o rosto molhado pela chuva que cai, e beijado pelo vento suave que passa.

Ser forte é ser gente e ser gente é ser forte...


(( Recebi da minha prima Rita e compartilho com vocês... Muita paz e confiança a todos, especialmente a auto-confiança, e muito amor - próprio e ao próximo! ))

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Conselhos de uma senhora de 92 anos (( Autor Desconhecido ))

Dona Maria era uma senhora de 92 anos, elegante, bem vestida e penteada. Estava de mudança para uma casa de repouso, pois o marido, com quem viveu 70 anos, havia morrido e ela ficou só...
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas - disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto...
- Nem preciso ver - respondeu ela.
Felicidade é algo que você decide por princípio. - E eu já decidi que vou adorar!
É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu tenho duas escolhas: posso levantar da cama agradecendo pelas partes do corpo que ainda me obedecem ou posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida.
Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças.
A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que você guardou.
E como você vê, eu ainda continuo depositando.
Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita.
Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.

Dê preferência aos amigos alegres. Os de baixo astral puxam você para baixo.
Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
Curta coisas simples. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.

Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente.
A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo.
Esteja VIVO, enquanto você viver.
Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
Seu lar é o seu refúgio.
Aproveite a sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a.
Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
Não faça viagens de remorsos.
Viaje para o shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE: a vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego ... de tanto rir ... de surpresa ... de êxtase ... de felicidade!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Encanto Nosso de Cada Dia (( Padre Fábio de Melo ))

Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.  O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.  Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto! Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza. Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.  Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida. Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas. Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos... E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar. Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora... Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.  E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela. (( Padre Fábio de Melo ))

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A lição do bambu chinês

Depois de plantada, a semente de bambu chinês, mesmo após um longo tempo, aparentemente não vinga. Durante 5 anos todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nú. Enquanto isso uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra, é construída. Um escritor americano disse: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e, às vezes, não vê nada por semanas, meses, ou anos; mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, crescimento e mudanças que você jamais esperou"... O bambu chinês nos ensina que não devemos desistir dos nossos projetos, dos nossos sonhos, de planos importantes, tenham o tamanho que tiverem para o resto do mundo, mas que para nós são grandiosos; de extrema importância. Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos! É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Cenoura, Ovo ou Pó de Café? (( autor desconhecido ))

Uma filha se queixava com seu pai sobre sua vida e sobre como as coisas estavam difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que, assim que um problema estava resolvido, um outro surgia. O pai, um famoso "chef", a levou até a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele fechou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou: “Querida, o que você está vendo?”. “Cenouras, ovos e café” - ela respondeu. Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endureceu com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. Ela perguntou humildemente: “O que isto significa, pai?”. Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte, firme e inflexível, mas, depois de ter sido submetida à água fervente, ela amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina protegia o líquido interior mas, depois de terem sido colocados na água fervente, seu interior se tornou rijo. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que foi colocado na água fervente, ele havia mudado a água. “Qual deles é você?” - perguntou à filha. Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Como a cenoura, o ovo ou o pó de café?