segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Lenda das 3 Árvores

Numa reunião de Espíritos, pediram ao velho Simão Abileno que falasse sobre a resposta de Deus às preces. Ele então, que era mestre na arte de contar histórias, repetiu uma antiga lenda, que faz parte dos contos populares de muitos países, e que diz assim...
Num grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediu a Deus que lhes desses destinos importantes e diferentes.
A primeira que sua madeira fosse empregada no trono do mais alto soberano da terra. Depois de ouvi-la, a Segunda pediu para ser usada na construção do carro que transportaria os tesouros desse poderoso rei. E a terceira desejou ser transformada numa torre, nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do Céu.
Quando terminaram de dizer suas preces, Deus enviou à mata um mensageiro seu, para que elas soubessem que os seus pedidos seriam atendidos.
Passado muito tempo, quando elas já estavam crescidas, vieram alguns lenhadores e derrubaram as três árvores vizinhas.
Elas foram arrastadas para fora do bosque, perderam seus galhos, folhas e raízes, mas não perderam a fé nas promessas do Criador. E se deixaram conduzir com paciência e humildade...
Mas elas jamais podiam imaginar o que veio a acontecer, depois de muitas viagens! A primeira árvore caiu nas mãos de um criador de animais, que mandou transformá-la num grande cocho, para os seus carneiros. A segunda foi comprada por um construtor de barcos. A terceira foi recolhida a cela de uma prisão, para ser aproveitada futuramente.
As três árvores, mesmo separadas e em grande sofrimento, continuaram acreditando nas palavras do mensageiro celeste. No bosque, porém, outras plantas haviam perdido a fé no valor das preces. E elas ficaram surpresas em saber que muitos anos mais tarde, as três árvores foram atendidas em seus desejos...
A primeira foi forrada com panos singelos e serviu de berço para Jesus recém-nascido. A segunda, na forma de barca de pescadores, foi usada por Jesus para transmitir, belos ensinamentos. A terceira árvore, transformada apressadamente numa cruz, seguiu junto com o Mestre para o Gólgota. Ali, erguida guardou valentemente o corpo de Jesus e recebeu seu coração cheio de amor pela humanidade. E assim, indicava o verdadeiro caminho do Reino de Deus.
Terminada a narrativa, Simão silenciou, comovido. E depois de uma pausa, com lágrimas nos olhos, ele concluiu:
— Em verdade, meus amigos, todos nós podemos dirigir a Deus as preces mais diversas. No entanto, todos precisamos saber esperar e compreender as respostas de Deus.

domingo, 11 de novembro de 2012

A Vida é Como Um Piano (( autor desconhecido ))

A vida é como um piano. As teclas brancas são as alegrias; as pretas são as decepções. Não se permita esquecer que as teclas pretas também fazem música.

domingo, 26 de agosto de 2012

O Amor Definido Por um Sábio (( autor desconhecido ))

Um jovem foi visitar um sábio conselheiro e lhe falou sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça. O sábio escutou-o com muita atenção, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa: “Ame-a”. E logo se calou. O rapaz insatisfeito, acrescentou: “Mas tenho dúvidas...” Novamente o sábio lhe disse: “Ame-a”. E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, continuou: Meu filho, amar é uma decisão, não é um sentimento. Amar é dedicação. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente: Ame! A vida sem amor... não tem sentido.

domingo, 15 de julho de 2012

O Guerreiro da Luz (( Paulo Coelho ))

Sei que muita gente torce o nariz e tem um certo preconceito com os textos do Paulo Coelho, mas esse mexeu profundamente comigo e me motivou. Desejo que aconteça o mesmo a cada pessoa que tiver a oportunidade de ler. Achei magnifico! O guerreiro da luz nunca esquece o velho ditado: o bom cabrito não berra. As injustiças acontecem. Todos são envolvidos por situações que não merecem – geralmente quando não podem se defender. Nestas horas, o guerreiro fica em silêncio. Não gasta energia em palavras, porque elas não podem fazer nada; é melhor usar as forças para resistir, ter paciência, e saber que Alguém está olhando. Alguém que viu o sofrimento injusto, e não se conforma com isto. Este Alguém dá ao guerreiro o que ele mais precisa: tempo. Cedo ou tarde, tudo voltará a trabalhar a seu favor. Um guerreiro da luz é sábio; não comenta suas derrotas. O guerreiro da luz não tem medo de parecer louco. Ele fala em voz alta consigo mesmo, quando está sozinho. Alguém lhe ensinou que esta é a melhor maneira de se comunicar com os anjos, e ele arrisca o contato. No começo, nota como é difícil; pensa que nada tem a dizer, que vai ficar repetindo bobagens sem sentido. Mesmo assim, o guerreiro insiste. Todo dia conversa com seu coração: diz coisas com as quais não concorda, fala bobagens. Um dia, percebe a mudança em sua voz, e entende que está canalizando uma sabedoria maior. O guerreiro parece louco, mas isto é apenas um disfarce; ousou buscar junto a seu anjo as informações que precisava, conseguiu recebê-las. O guerreiro da luz conhece o silêncio que antecipa o combate importante. E este silêncio parece dizer: “as coisas pararam. É melhor divertir-se um pouco”. Os combatentes sem experiência largam suas armas neste momento, e queixam-se do tédio. O guerreiro está atento ao silêncio; em algum lugar, algo está acontecendo. Ele sabe que os terremotos destruidores chegam sem aviso. Já caminhou por florestas durante a noite: quando os animais não fazem qualquer ruído, o perigo está próximo. Enquanto os outros conversam, o guerreiro se adestra no manejo da espada, e presta atenção no horizonte. O guerreiro da luz às vezes se comporta como água, e flui por entre os muitos obstáculos que encontra. Em certos momentos, resistir significa ser destruído; então, ele se adapta às circunstâncias. Aceita, sem reclamar, que as pedras do caminho tracem seu rumo através das montanhas. Nisto reside a força da água: ela jamais pode ser quebrada por um martelo, ou ferida por uma faca. A mais poderosa espada do mundo é incapaz de deixar uma cicatriz em sua superfície. A água de um rio adapta-se ao caminho que é possível, sem esquecer do seu objetivo: o mar. Frágil em sua nascente, aos poucos vai ganhando a força dos outros rios que encontra. E, a partir de determinado momento, seu poder é total. (( Paulo Coelho ))

domingo, 10 de junho de 2012

A Vida é Um Jogo (( Brian Dyson - ex-presidente da Coca-Cola Co. ))

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebram e ficam permanentemente danificadas. Entenda isto e busque equilíbrio na vida. Como? * Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. * Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para si próprio. * Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração. Apegue-se a elas como à própria vida. Sem elas a vida perde o sentido. * Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, aproveitará todos os dias. * Não desista quando ainda não for capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. * Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a crescer. * Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dar amor. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é presentear a si mesmo com asas. * Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde quer ir. * Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente. * Não use imprudentemente o tempo ou as palavras; eles são irrecuperáveis. A vida não é uma corrida, mas uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

sábado, 9 de junho de 2012

O SILÊNCIO DOS LOBOS (( Aldo Novak ))

Pense em alguém que seja poderoso... Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia como um lobo? Lobos não gritam. Eles têm a aura de força e poder. Observam em silêncio. Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio. Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas. Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. Olhe. Sorria. Silencie. Vá em frente. Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade! Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. Você pode escolher o silêncio. Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar: “Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio". Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ÁRVORE DOS PROBLEMAS (( D.A.))

Certa vez contratei um carpinteiro que tivera alguns problemas no dia em que nos encontramos para acertar o serviço. Perdeu uma hora com o pneu furado, sua serra elétrica quebrou e por fim ainda sua caminhonete velha não pegou na hora da saída. Fui levá-lo em casa e, durante o trajeto, o homem se manteve em silêncio. Quando chegamos, convidou-me para conhecer sua família. Ao nos dirigirmos à porta de entrada, ele parou junto a uma pequena árvore e tocou seus galhos com as duas mãos. Enquanto abria a porta da casa, o carpinteiro passou por uma transformação incrível. Seu rosto iluminou-se num sorriso e ele abraçou sua mulher e seus filhos pequenos. Depois acompanhou-me de volta ao carro e, quando passamos pela árvore, perguntei-lhe do seu gesto quando chegamos. "ESTA É MINHA ÁRVORE DOS PROBLEMAS" - respondeu o carpinteiro. "Sei que não posso evitar as adversidades, mas ela não tem lugar na minha casa, na minha família. Por isso, eu as penduro na árvore quando chego. No dia seguinte, eu as pego de volta. E o engraçado - prosseguiu - é que muitas vezes o vento as sopra e leva embora. No dia seguinte não encontro tantas quantas lembro de ter deixado penduradas na noite anterior." (( DA ))

domingo, 22 de janeiro de 2012

VIVA COMO AS FLORES (( Autor Desconhecido ))

Um dia o discípulo perguntou ao mestre:

- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

- Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. - Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite então a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Sobre uma borboleta e o tempo... (( Retirado do site Terapia em Dia ))

Cuidado para não aliviar demais o trabalho do outro, senão esse outro não aprende a fazer.

Às vezes fazemos pelo outro mais do que deveríamos. É claro que a bondade e a disponibilidade são virtudes das mais belas, mas temos que ter, junto, a sabedoria para discernir até onde devemos ir. Fazer tudo pelo outro pode torná-lo infantil, frágil, impotente e irresponsável por seus próprios atos.

Obstáculos, dificuldades e sofrimento fazem parte da vida. Todos eles, quando aceitos e enfrentados trazem crescimento. Ser feliz não é não ter problemas e sim enfrentá-los sem perder a estrutura.  Algumas dificuldades são verdadeiros presentes.

Então vamos à história da borboleta:

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.
Então o homem deciciu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas. O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.

“Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar o broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que têm de acontecer de dentro para fora.”
(Rubem Alves)

(( Esse texto foi retirado do site www.terapiaemdia.com.br - Recomendo lerem sempre! ))