Aceita as criaturas como são, sem exigir delas o figurino espiritual em que talhas o teu modo de ser. A diversidade estabelece a harmonia da natureza.
O cravo e a rosa são flores sem se confudirem.
O sol e a vela são luzes com funções diferentes.
À vista de semelhantes realidades, nos dias de inquietação, não te irrites contra os outros e nem firas a outrem, de modo algum.
Muitas vezes a aflição é o sinônimo de nossa própria intemperança mental à frente de abençoadas lições da vida.
Faze, dessa forma, nas circunstâncias difíceis o melhor que puderes, sem o risco de perder a paz interior que te assegura o equilíbrio.
Sobretudo saibamos entender para auxiliar.
Se alguém te impõe amargura ou desapontamento, oferece em troca simpatia e colaboração, ao invés de vinagre ou reproche.
Se o empreendimento fracassa, reconsideremos o trabalho de novo com mais segurança.
Ajuda e te ajudarão.
Dá e receberá.
Garante a luz, e a luz clareará teu caminho.
Nada te prenda à perturbação, a fim de que possas te desvencilhar facilmente da treva, de modo a avançar e servir.
Por mais escura que seja a noite, o Sol tornará ao alvorecer. E por mais complicada ou sombria se nos faça a senda de provas, é preciso lembrar que, para transpô-la, todos temos invariavelmente em nós a luz inapagável de Deus.
(( Emmanuel / Livro: "Mãos Unidas" ))
terça-feira, 4 de outubro de 2011
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