quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mantenha o seu garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.

Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.

- Tem mais uma coisa! - Disse empolgada.

- Isto é muito importante. - a mulher continuou  - Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.

O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.

- Isto é uma surpresa para você, não é? - A jovem mulher perguntou.

- Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. - Respondeu o amigo.

A mulher então explicou:

- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita, porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!

- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão, e então perguntarão: "para que é o garfo?". Então quero que lhes diga:

"Ela mantém seu garfo, porque o melhor está por vir".

Tome distância (e surpreenda-se)

 Às vezes, nos aproximamos tanto de uma situação, que ficamos impossibilitados de enxergar o valor dela. Um emprego, um relacionamento, um negócio, um produto, um estilo de vida, seja o que for: a rotina pode levar ao descaso.

Se somos casados há algum tempo, nos acostumamos a pensar que conhecemos tudo sobre nosso par. E raramente fazemos um esforço para tentar conhecê-lo melhor.

Se alguma coisa perturba, normalmente tentamos nos livrar dela. Mas se nos afastamos e olhamos com objetividade os diversos componentes da situação, podemos acabar achando aquele pequeno detalhe que é a causa de todo o problema.

Não é sensato jogar fora os noventa e cinco por cento que têm valor, para se livrar dos cinco por cento que causam problemas. Sua vida tem muito valor. Porém, esse valor é tão parte de você que, muitas vezes, é difícil que você o perceba.

Tome um pouco de distância e olhe com atenção.

Claro que existem partes que precisam ser trabalhadas, mas você terá uma grata surpresa.