quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Hora de Afiar o Machado (( Autoria Desconhecida ))

“Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso” (Eclesiastes 10:10).


Havia um jovem lenhador, cheio de vitalidade e motivação. Em seu primeiro dia de trabalho, se entusiasmou muito, porque derrubou 104 árvores, vinte a mais do que a média de outros lenhadores. No dia seguinte, fez 101 árvores tombarem, no outro 97. E assim, dia após dia, seu esforço foi aumentando e a produtividade caindo cada vez mais.

Ao décimo dia, contou, muito cansado, 79 árvores no chão.

Parou e foi pedir ajuda. O mais experiente dos lenhadores ensinou:

“Sua dedicação é maravilhosa e surpreendente, mas quantas vezes você parou para afiar o machado?”

Muitas vezes nos esquecemos de “afiar o machado”, e isto acontece em todas as áreas da nossa vida, não só no trabalho.

Todos nós, de tempos em tempos, precisamos parar; rever nosso trabalho, nossos métodos, sacudir o pó da rotina, recomeçar com alma nova. Em outras palavras, PRECISAMOS AFIAR O MACHADO DE VEZ EM QUANDO.

É conveniente dar uma olhada em nossa vida com um olhar diferente, e analisar com serenidade nossas atividades, nossas metas, os resultados que estamos tendo.
 
Tudo está indo de acordo com nossa vontade, estamos utilizando nossa capacidade e inteligência ao máximo? Se não, está na hora de mais uma vez afiar nosso machado...

terça-feira, 17 de maio de 2011

UBUNTU (sobre uma tribo indígena)

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU P'RA VOCÊ!