quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pensar é Ser (( Mensagem retirada do site da rádio Nativa ))

Fénelon escreveu: "O mais infeliz dos homens é aquele que assim se julga". Uma grande verdade, porque felicidade e infelicidade são estados mentais.

Não são os acontecimentos, em si, que fazem uma pessoa feliz ou infeliz, mas a ideia que essa pessoa faz desses acontecimentos.

Uma outra frase diz: "Os tristes dizem que os ventos gemem; os alegres acham que os ventos cantam".

Tudo é questão de ótica mental. Você vê e sente as coisas através da mente.

Pode ser que você tenha errado, feito besteiras, fracassado, porque ninguém é infalível, nem perfeito.

Mas ao invés de ficar se lamentando pelos cantos da casa, ou pelos consultórios psiquiátricos, levante a cabeça, corrija a direção do seu barco e siga em frente. Ficar se lamentando é uma maneira de perder tempo e vida. Siga em frente.

Às vezes, o barco bate num galho de árvore, sofre o atrito de um banco de areia, se choca com outro barco, mas seguindo em frente você somente ficará com a parte boa do acontecido, que é a lição para acertar melhor o roteiro e a certeza de que está chegando sempre mais próximo do objetivo.

Se vai adiante, poderá acertar a rota. Se fica parado, a chorar o leite derramado, jamais chegará onde deseja.

Por todas essas considerações, você percebe que a sua mente faz a sua felicidade ou infelicidade, o sucesso ou a depressão, enfim a sua vida.

Preste bem atenção ao conteúdo das suas reflexões diárias sobre os fatos e situações, pois aí está a explicação do que lhe acontece.

Se vive se queixando da vida, achando que não adianta fazer nada, vendo fantasmas por toda parte, sua vida irá de mal a pior, pois o que você planta na mente, colhe na realidade.

Inunde sua mente, a sua alma e o seu coração com a energia da felicidade. Proclame interiormente a felicidade, imagine-se feliz e verá que esta causa mental trará consigo o efeito correspondente.

Pensar é ser.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Peso dos Problemas / O Peso do Copo D'Água (( autor desconhecido ))

Um conferencista falava sobre gerenciamento de tensão.

Levantou um copo com água e perguntou à plateia:

- Quanto vocês acham que pesa este copo d'água?

As respostas variaram entre 20g e 500g.

O conferencista, então, comentou:

- Não importa o peso absoluto. Depende de quanto tempo vou segurá-lo. Se o seguro por um minuto, tudo bem. Se o seguro durante um hora, terei dor no braço. Se o seguro durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância para mim. O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando-o, mais pesado vai ficando.

- Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai se tornando cada vez mais pesada.

É preciso largar o copo e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente. Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isto alivia e nos torna capazes de continuar.

Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para casa. Você poderá recolhê-lo amanhã.


(( Autor desconhecido ))

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Livro da Vida (( desconheço a autoria ))

As páginas da vida são cheias de surpresas.

Há capítulos de alegrias e também de tristezas,

Há mistérios e fantasias, sofrimentos e decepções.

Por isso não rasgue páginas, nem solte capítulos,

Não se apresse em descobrir os mistérios

E não perca as esperanças,

Pois muitos são os finais felizes.

E nunca se esqueça do principal: No livro da sua vida, o autor é VOCÊ.

domingo, 27 de novembro de 2011

A Nobreza Humana ( Uma história real entre Plácido Domingo e José Carreras)

Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os três tenores: Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras.

O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é madrileño e José  Carreras é catalão; e há uma grande rivalidade entre madrileños e catalães. Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por questões políticas, tornaram-se inimigos.

Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o outro não fosse convidado.

Em 1987 Carreras foi surpreendido por um diagnóstico de leucemia (câncer). Submeteu-se a tratamentos, como transplante de medula óssea e troca de sangue e, por este motivo, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens e do tratamento, sua fortuna acabou.

Para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid denominada Fundación Hermosa, criada com a finalidade de apoiar a recuperação de pacientes com câncer.

Graças à esta fundação, ele venceu a doença e voltou a cantar, tornando a receber altos cachês.

Com o intuito de se associar, lendo os estatutos, Carreras descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da Fundación Hermosa era Plácido Domingo. Mais do que isso: descobriu que a fundação foi criada para atender a ele, e que Plácido se manteve no anonimato para não constrangê-lo por aceitar auxílio de um inimigo.

Um momento extraordinário e comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras subiu ao palco durante a apresentação e se ajoelhou a seus pés, pedindo desculpas. Plácido o levantou e os dois se abraçaram, selando o inicio de uma bela amizade.

Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo por que ele criou uma fundação para beneficiar um inimigo, concedendo assim a oportunidade de restabelecer a saúde de um dos poucos artistas que podiam lhe fazer alguma concorrência.

A resposta foi curta e definitiva: "Porque uma voz como essa não se podia perder".

Fazer o bem sem ostentação é o grande mérito.

Esta história é real.

Que tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nota de Esperança (( Emmanuel ))

Aceita as criaturas como são, sem exigir delas o figurino espiritual em que talhas o teu modo de ser. A diversidade estabelece a harmonia da natureza.

O cravo e a rosa são flores sem se confudirem.

O sol e a vela são luzes com funções diferentes.

À vista de semelhantes realidades, nos dias de inquietação, não te irrites contra os outros e nem firas a outrem, de modo algum.

Muitas vezes a aflição é o sinônimo de nossa própria intemperança mental à frente de abençoadas lições da vida.

Faze, dessa forma, nas circunstâncias difíceis o melhor que puderes, sem o risco de perder a paz interior que te assegura o equilíbrio.
 
Sobretudo saibamos entender para auxiliar.
 
Se alguém te impõe amargura ou desapontamento, oferece em troca simpatia e colaboração, ao invés de vinagre ou reproche.
 
Se o empreendimento fracassa, reconsideremos o trabalho de novo com mais segurança.
 
Ajuda e te ajudarão.
 
Dá e receberá.
 
Garante a luz, e a luz clareará teu caminho.
 
Nada te prenda à perturbação, a fim de que possas te desvencilhar facilmente da treva, de modo a avançar e servir.
 
Por mais escura que seja a noite, o Sol tornará ao alvorecer. E por mais complicada ou sombria se nos faça a senda de provas, é preciso lembrar que, para transpô-la, todos temos invariavelmente em nós a luz inapagável de Deus.
 
(( Emmanuel / Livro: "Mãos Unidas" ))

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um Passo a Frente (( autor desconhecido ))

Existem momentos na vida em que sabemos que temos que fazer algo, sabemos que queremos fazer, e até sabemos o que é e como fazê-lo, mas não fazemos… O nosso corpo nos detêm.

Na verdade não é o nosso corpo quem nos detêm, é a nossa mente, é o nosso subconsciente, aquela parte do nosso cérebro que se sente bem como está, não porque está bem de fato, mas porque está acomodada, porque tem medo dos desafios, de deixar o conforto que conhece e enfrentar o desconhecido.

Esta reação de não reagir, chama-se medo. Escondemos esse medo atrás da sensata desculpa de não atuar até termos a certeza cem por cento daquilo que pretendemos.

Não podemos (nem devemos) deixar que esse medo tome conta de nós.

Devemos confiar e ter a “certeza” de que, mesmo com muitas incertezas, qualquer passo à frente será sempre um passo dado, um passo positivo, porque trará com ele mais conhecimento, mais confiança, mais crescimento, novas idéias e novas opções.

Da próxima vez que se sentir paralisado(a) com as incertezas… pensa no que deseja fazer, respira fundo e dá um passo… um só, por pequeno que seja, te fará estar mais próximo do teu objetivo.

"Se rejeita fazer as coisas até ter certezas, nunca fará nada!” (( Norman Vincent Peale - 1898-1993 ))


“Você bloqueia seu sonho quando permite que seu medo fique maior do que sua fé!”


(( Recebi da Ritinha por e-mail e compartilho com vocês ))  =)

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Paz que Trago em Meu Peito (( Marcelo Celente ))

A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

É assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

É ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

É ter um coração que ama...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

É não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

É brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer "não" quando não se quer dizer.

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o mundo...

A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mantenha o seu garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.

Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.

- Tem mais uma coisa! - Disse empolgada.

- Isto é muito importante. - a mulher continuou  - Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.

O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.

- Isto é uma surpresa para você, não é? - A jovem mulher perguntou.

- Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. - Respondeu o amigo.

A mulher então explicou:

- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita, porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!

- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão, e então perguntarão: "para que é o garfo?". Então quero que lhes diga:

"Ela mantém seu garfo, porque o melhor está por vir".

Tome distância (e surpreenda-se)

 Às vezes, nos aproximamos tanto de uma situação, que ficamos impossibilitados de enxergar o valor dela. Um emprego, um relacionamento, um negócio, um produto, um estilo de vida, seja o que for: a rotina pode levar ao descaso.

Se somos casados há algum tempo, nos acostumamos a pensar que conhecemos tudo sobre nosso par. E raramente fazemos um esforço para tentar conhecê-lo melhor.

Se alguma coisa perturba, normalmente tentamos nos livrar dela. Mas se nos afastamos e olhamos com objetividade os diversos componentes da situação, podemos acabar achando aquele pequeno detalhe que é a causa de todo o problema.

Não é sensato jogar fora os noventa e cinco por cento que têm valor, para se livrar dos cinco por cento que causam problemas. Sua vida tem muito valor. Porém, esse valor é tão parte de você que, muitas vezes, é difícil que você o perceba.

Tome um pouco de distância e olhe com atenção.

Claro que existem partes que precisam ser trabalhadas, mas você terá uma grata surpresa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Hora de Afiar o Machado (( Autoria Desconhecida ))

“Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força. Agir com sabedoria assegura o sucesso” (Eclesiastes 10:10).


Havia um jovem lenhador, cheio de vitalidade e motivação. Em seu primeiro dia de trabalho, se entusiasmou muito, porque derrubou 104 árvores, vinte a mais do que a média de outros lenhadores. No dia seguinte, fez 101 árvores tombarem, no outro 97. E assim, dia após dia, seu esforço foi aumentando e a produtividade caindo cada vez mais.

Ao décimo dia, contou, muito cansado, 79 árvores no chão.

Parou e foi pedir ajuda. O mais experiente dos lenhadores ensinou:

“Sua dedicação é maravilhosa e surpreendente, mas quantas vezes você parou para afiar o machado?”

Muitas vezes nos esquecemos de “afiar o machado”, e isto acontece em todas as áreas da nossa vida, não só no trabalho.

Todos nós, de tempos em tempos, precisamos parar; rever nosso trabalho, nossos métodos, sacudir o pó da rotina, recomeçar com alma nova. Em outras palavras, PRECISAMOS AFIAR O MACHADO DE VEZ EM QUANDO.

É conveniente dar uma olhada em nossa vida com um olhar diferente, e analisar com serenidade nossas atividades, nossas metas, os resultados que estamos tendo.
 
Tudo está indo de acordo com nossa vontade, estamos utilizando nossa capacidade e inteligência ao máximo? Se não, está na hora de mais uma vez afiar nosso machado...

terça-feira, 17 de maio de 2011

UBUNTU (sobre uma tribo indígena)

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU P'RA VOCÊ!

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Lição de um Mendigo

Um mendigo sentava-se na calçada, sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas. Ele colocava uma placa com os dizeres:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".

Alguns passantes olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até lhe davam dinheiro. Todos os dias antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa manhã, um importante e arrojado executivo que o observava há algum tempo, aproximou-se e disse:

- Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

- Vamos lá. Só tenho a ganhar - respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e, a certo tempo, tornou-se um dos sócios majoritários.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguiu sair da mendicância para tão alta posição.

- Houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa que dizia: "Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que renda alguns trocados. Mal consigo sobreviver!".

- As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

"Tudo o que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero".

- Aquilo me tocou profundamente, e como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".

A partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo de que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo que dissermos, escrevermos ou pensamos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmamos que tudo vai mal, que a nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são escassos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, porque o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa placa modificaram sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

- Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro tive que acreditar nelas!


(( Autoria Desconhecida ))

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Deprimido (( Facundo Cabral ))

Não está deprimido, está distraído.

Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caia como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão me conheço, o que é fundamental para viver.

Não faça o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não está deprimido, está distraído.

Por isso acredita que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não é dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possa voar mais alto, para que alcance a plenitude.

Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.

E não esqueça, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.

Não existe a morte, apenas a mudança.

E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, Santo Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.

Faz apenas o que ama e será feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.

Não faça coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor.

Então terá plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque é movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável por um ser humano, que é você. Deve trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.

E só então poderá compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.

Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo".

Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.

Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não for feliz, estará levando amargura para todos os teus vizinhos.

Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo.

Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se está doente podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas: se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)

Se você vence, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.

Não está deprimido, estás desocupado.

Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.

Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.

Dá sem medida, e receberá sem medida.

Ama até que se torne o ser amado; mais ainda: converte-te no próprio Amor.

E não se deixe enganar por alguns homicidas e suicidas.

O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.

Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.

Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva. Porém Ele te dá força para cada dia, consolo para as lágrimas e luz para o caminho.

Não … não está deprimido … está distraído!

Eu Desisto... (( Thais Cadorim ))

Eu desisto... É isso mesmo, entreguei os pontos, não dá mais, acabou.

Essa frase soa com tanta força, não é?

Mas é verdade, eu desisti mesmo; de um monte de coisas...

Desisti de reclamar de quem não quer aprender. Decidi me concentrar em quem quer...

E se você olhar bem direitinho, perto de você tem um monte de gente sedenta de conhecimento.

Desisti de tentar emagrecer para ser igual a todo mundo.

Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem estar. Só isso.

Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem.

Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é.

Imagina se o mundo fosse feito de milhões de pessoas iguais a mim... Seria um tormento!

Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante.

Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar.

Desisti de procurar defeito nas pessoas.

Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor.

Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las.

Desisti de ter o celular mais “psico-tecno-cibernético” do mercado.

Agora eu só quero um telefone, pra falar.

É muito frustrante comprar o mais novo modelo e dias depois ver que ele já foi superado.

É pra isso que a indústria trabalha.

Aproveitei o gancho e apliquei o conceito também a outros produtos: relógio, computador, máquina fotográfica, carro.

Desisti de impor minha opinião sobre tudo.

Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas.

É mais barato compartilhar as opiniões do que brigar pra manter só uma.

Desisti de ter tanta pressa. Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer.

Não quer dizer que eu vou “deixar a vida me levar” e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo.

Sei lá o que vai acontecer com o avião...

Desisti de correr da chuva.

Tem coisa mais bacana que tomar banho de chuva?

Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada?

E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último.

Desisti de estudar por obrigação. Agora eu faço da leitura um momento de prazer...

Cadeira confortável, pezão pra cima, um chocolate quente, minha gata ronronando do lado.

Os livros agora ficaram menores e mais fáceis, mesmo que seja a CLT ou a NBR 9004.

Desisti de buscar uma planilha de indicadores toda verdinha.

Os índices são assim mesmo, às vezes melhoram, às vezes pioram. Isso é o mundo real.

Eu não vou deixar de fazer a gestão sobre eles, mas decidi que não vou mais sofrer por isso.

Bons ou ruins eles devem gerar aprendizado e isso é o mais importante.

Desisti de trabalhar para fazer o meu sistema da qualidade ser perfeito.

Eu prefiro mantê-lo sob controle, funcionando, ajudando as pessoas, ajudando os processos, dando resultados, mesmo que aos poucos.

Com essa filosofia eu ganhei um monte de parceiros, ao invés de cultivar inimigos.

Se eu fosse você, desistia também...

Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Princípio do Vazio (( Joseph Newton ))

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabe quando) vai necessitar deles?

Tem o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imagina que ele poderá faltar no futuro?

Tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usa há muito tempo?

E dentro de você?…Tem o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos?

Não faça isso! Vai contra a tua prosperidade! É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida.

É preciso se desfazer do inútil que há em você e em sua vida para que a prosperidade possa acontecer.

A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que deseja.

Se acumular objetos e sentimentos velhos e inúteis não terá espaço para novas oportunidades.

Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem. A mente.

Doe tudo aquilo que já não usa. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida.

Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida. Este é o significado da atitude de guardar: quando se guarda se considera a possibilidade de falta, de carência.

Acredita-se que amanhã poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades.

Com esse pensamento você envia duas mensagens ao seu cérebro e à sua vida: a de que não confia no amanhã; e que o novo e o melhor NÃO são para ti.

Por isso você se alegra guardando coisas velhas e inúteis! Até o que já perdeu a cor e o brilho…

Deixa entrar o novo em tua casa e dentro de você!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Felicidade Neste Mundo (( Allan Kardec ))

Quando a maioria dos homens estiver imbuída dessa idéia, quando professar esses princípios e praticar o bem, disso resultará que o bem se imporá sobre o mal neste mundo; que os homens não procurarão mais se prejudicarem mutuamente; que eles regularão suas instituições sociais para o bem de todos, e não em proveito de alguns; em uma palavra, compreenderão que a lei da caridade ensinada pelo Cristo é a fonte da felicidade, mesmo neste mundo, e basearão suas leis civis sobre a lei da caridade.

A constatação do mundo espiritual que nos cerca, e de sua ação sobre o mundo corporal, é a revelação de uma das potências da Natureza e, por conseguinte, a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos, tanto na ordem física como na ordem moral.

Quando a ciência tiver se inteirado desta nova força, desconhecida para ela até este dia, retificará uma multidão de erros provenientes do fato de atribuir tudo a uma causa única: a matéria.

O reconhecimento desta nova causa nos fenômenos da Natureza, será uma alavanca para o progresso, e produzirá o efeito da descoberta de um agente todo novo.

Com a ajuda da lei espírita, o horizonte da Ciência se alargará, como se alargou com a ajuda da lei da gravitação.

Quando os sábios, do alto de sua cátedra, proclamarem a existência do mundo espiritual e sua ação nos fenômenos da vida, infiltrarão na juventude o contra-peso das idéias materialistas, ao invés de predispô-la à negação do futuro.

Nas lições de filosofia clássica, os professores ensinam a existência da alma e suas atributos segundo as diferentes escolas, mas sem provas materiais. Não é estranho que agora, que essas provas chegaram, elas sejam repelidas e tratadas de supersticiosas por esses mesmos professores? Não é dizer aos seus alunos: nós vos ensinamos a existência da alma, mas nada a prova? Quando um sábio emite uma hipótese sobre uma questão científica, ele procura com zelo, acolhe com alegria, os fatos que podem fazer dessa hipótese uma verdade; como um professor de filosofia, cujo dever é provar aos seus alunos que eles têm uma alma, trata com desdém os meios de lhes dar uma demonstração patente?

(( Allan Kardec - Texto do livro "O que é o Espiritismo" - FEB ))

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Paciência É Como Um Rio

“Não empurre o Rio, pois ele vai correr no seu próprio tempo”.

Em se tratando de evolução, é interessante encarar o tempo como um Rio.

O tempo não deve ser medido cronologicamente, como fazemos hoje, mas sim em termos de lições apreendidas em nosso caminho para a imortalidade.

Portanto não tente empurrar o Rio do tempo: Você só vai se desgastar e vai derramar água inutilmente.

Quer dizer, você tanto pode se debater na correnteza, quanto fluir com ela serenamente.

A impaciência rouba nossa alegria, nossa paz e nossa felicidade .

Queremos porque queremos, e queremos tudo aqui e agora, pois somos muito imediatistas.

Isto nunca foi tão evidente quanto no século XXI.

Mas as leis que regem o Universo não são assim. As coisas só acontecem quando estamos prontos.

Antes de nascer, vislumbramos a paisagem do que será nossa vida, mas a esquecemos depois do nascimento, e vivemos apressados, preocupados em corrigir tudo na hora.

Seria importante que como adultos, reconhecêssemos que existe um tempo certo e o outro errado.

Por que alguém apareceu na sua vida agora e não há dois anos atrás?

Porque na verdade tudo tem o seu tempo certo.

Se fosse anteriormente seria o tempo errado.

A chave de tudo é a paciência psicológica, muito mais ainda do que a paciência física.

O tempo, como medimos, pode passar rápido ou devagar.

Meia hora de um bom papo com um amigo passa voando.

Mas quando você está parado no engarrafamento de trânsito, é uma eternidade.

Se internalizarmos o tempo como o Rio infinito que é, a impaciência desaparece.

Você já deve ter ouvido muitas vezes, pessoas dizerem, que não desejam morrer agora, pois que possuem ainda muitas coisas para fazerem.

Mas na verdade terão um tempo finito, para fazer o que precisa que seja feito, muito embora este tempo possa ir ao infinito, se levarmos em consideração, o longo dos tempos.

A paciência está relacionada à compreensão, porque quanto mais você compreende uma pessoa, uma situação ou uma experiência ou a você mesmo, menos chance vai ter de reagir impulsivamente e se ferir, ou ferir alguém.

Muitas das vezes alguém é impaciente com você, pelo estreito relacionamento que existe entre ambos, porque talvez com uma pessoa mais estranha, não teria esse tipo de comportamento.

Se você gritar, responder asperamente, não vai resolver a situação, e muito pelo contrário, vai agravá-la ainda mais.

Seja paciente e procure compreender as dificuldades que o outro está passando, e que só desabafou com você, pois isso não teria condições de ser feito com um estranho.

Aí entra sua astúcia para descobrir a causa da raiva que o levou àquela situação, e poder ajudá-la.

Se sua resposta for paciente e você entender que havia uma razão oculta por trás da explosão, fica mais fácil restaurar harmonia.

É preciso habilidade para se distanciar, para ter uma perspectiva mais ampla, para ter paciência.

A meditação e a contemplação estão sempre a serviço da paciência, porque nos ajudam a guardar distância.

À medida que você desenvolve a capacidade de manter a calma, a introspecção e a capacidade de ouvir, a paciência se desenvolve.

Se você treinar sua paciência, vai perceber a importância dela, e progredir no caminho da imortalidade.

Às vezes você precisa ver o futuro, para então reconhecer plenamente o poder da paciência.

(( Recebi da Rita... Se alguém souber a autoria por gentileza me informe para eu postar aqui ))

Laços de afeto (( Mário Quintana ))

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... Uma fita dando voltas.

Enrosca-se, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.

É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...

Devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah, então, é assim o amor, a amizade, tudo que é sentimento.

Como um pedaço de fita enrosca, segura um pouquinho,

Mas pode se desfazer a qualquer hora,

Deixando livre as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.

E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.

Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A paz que trago em meu peito (( Momento Espírita ))

Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós! (( Chico Xavier ))

***

A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.

A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama...

Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer...

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...

A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança Naquele que criou e governa o Mundo...

A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

* * *

Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.

Quando alguém está irritado.

Quando a maledicência te procura.

Quando a ofensa te golpeia.

Quando alguém se encoleriza.

Quando a crítica te fere.

Quando escutas uma calúnia.

Quando a ignorância te acusa.

Quando o orgulho te humilha.

Quando a vaidade te provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.


(( Texto Redigido pela equipe Momento Espírita ))